O ASSINANTE
Este artigo tenta lançar as bases para a fertilização de plantas de aquário, mas como já foi dito em outros artigos, cada aquário é único e suas necessidades também, portanto além da teoria devemos levar em conta (muito) a prática e observação de nossas plantas.
A primeira coisa a deixar bem claro é que para fertilizar um aquário com bons resultados e não criar uma urna cheia de algas, precisamos antes de mais nada de iluminação correta. Sem intensidade luminosa suficiente, nada do que adicionarmos à água será assimilado pelas plantas e, portanto, estaremos perdendo dinheiro e disponibilizando nutrientes para as algas, que não precisam de tanta luz para se multiplicarem. Você pode consultar as características de iluminação adequada naseçao de iluminaçao.
Dependendo do tipo de iluminação que tivermos, pagaremos de uma forma ou de outra:
- Num aquário com pouca iluminação (aquários de baixa tecnologia) simplesmente fertilizaremos com produtos preparados que contenham potássio como elemento principal e outros oligoelementos. Será pago periodicamente e sem controle dos compostos na água.
- Em aquários com boa iluminação (aquários de alta tecnologia), teremos que controlar a fertilização de cada nutriente principal separadamente (nitrogênio, potássio e fósforo) e oligoelementos. Controlar a fertilização desse tipo de aquário é o foco deste artigo.
Com uma instalação de iluminação adequada, as plantas necessitam de carbono para realizar a fotossíntese. O CO2 é outro pilar para que as plantas cresçam a um ritmo elevado e ajuda muito a estabilizar o pequeno mundo natural que criamos nos nossos aquários, mas não é absolutamente necessário. Deve-se levar em conta que na natureza as plantas não possuem uma concentração tão elevada de CO2 dissolvido na água, e se desenvolvem perfeitamente....mas nossos aquários não são grandes o suficiente para reproduzir as condições naturais encontradas. e é por isso que aumentar a concentração de CO2 na água ajuda muito.
Se você não quer ter grandes dores de cabeça e aproveitar as plantas em seu estado mais exuberante, sem dúvida deve adicionar CO2 à água, seja por meio de gás ou carbono líquido.
NUTRIENTES |
E agora com boa iluminação e CO2, o assinante entra no jogo. As plantas precisam de nutrientes, como todos os seres vivos, em diferentes proporções. Dependendo do grau de necessidade de um ou outro nutriente, podemos classificá-los em dois grandes grupos:
- Macronutrientes: são aqueles que as plantas necessitam em maior quantidade e, portanto, os mais importantes
- Micronutrientes: são aqueles que as plantas necessitam em pequenas quantidades, sendo menos importantes.
Muitos desses nutrientes são gerados em nossos aquários. A decomposição da matéria orgânica, os restos de alimentos, o processo de nitrificação das bactérias do aquário e as trocas parciais de água suprem a maior parte das necessidades das plantas em aquários com pouca vegetação.
Existem nutrientes que não são gerados e que não passam pela água da torneira, como o potássio, por isso teremos que adicioná-lo periodicamente.
O que deve ficar claro é que na coluna d'água temos que organizar os nutrientes em uma determinada proporção, não adianta ter muito de tudo, pois ao perder o equilíbrio proporcional as algas vão aproveitar o excesso de nutrientes e o sistema vai sofrer uma invasão. Para mais informações sobre as algas, as causas do seu aparecimento e formas de combatê-las, visite oSeção de desequilíbrios (algas)
Abaixo estão os principais elementos que devemos monitorar, seus valores proporcionais ótimos para que nossas plantas possam aproveitá-los e assim se desenvolver de maneira ideal, e alguns dos sinais que aparecem nas plantas quando faltam:< /p>
MACRONUTRIENTES |
AZOTO |
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CORRESPONDER |
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POTÁSSIO |
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ENXOFRE, CÁLCIO E MAGNÉSIO |
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MICRONUTRIENTES |
FERRO |
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COBRE, ZINCO, MANGANÊS, BORO, MOLIBDÊNIO |
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Depois de conhecermos os nutrientes e as proporções que as plantas do aquário necessitam, temos que saber como adicioná-los ao aquário de forma controlada.
LOS ABONOS |
Para pagar, podemos escolher várias opções:
Produtos químicos: com os químicos secos podemos controlar a concentração de cada um dos nutrientes do aquário, podendo ajustar-nos às necessidades específicas das nossas plantas. É a forma mais econômica de pagar aquários de alta tecnologia.
- K2SO4 (SULFATO DE POTÁSSIO):fornecemos potássio e enxofre
- KNO3 (NITRATO DE POTÁSSIO): fornecemos nitrogênio na forma de nitratos e potássio
- KH2PO4 (FOSFATO MONOPOTÁSICO): fornecemos fósforo na forma de fosfatos e potássio
- COMPLEXO KELAMIX: é uma mistura de microelementos com ferro como elemento principal
O MÉTODO DO ASSINANTE |
Agora que sabemos como pagar, vem a parte realmente complicada, QUANTO pagar. Como já mencionamos, a melhor forma de saber as quantidades de fertilizante que devemos adicionar ao nosso aquário é através da teoria e da prática.Para calcular teoricamente as quantidades necessárias, podemos utilizar uma planilha que nos fornece o método:
BAIXE NOSSO APLICATIVO/CALCULADORA PARA CRIAR SUA ROTINA DE FERTILIZAÇÃO (V2.0 VÁLIDA PARA FERTILIZANTE QUÍMICO SECO E FERTILIZANTE SEACHEM)
Ao inserir o volume do aquário, o volume da mistura que vamos preparar e a quantidade de produtos que utilizaremos, obteremos as quantidades de fertilizante que devemos adicionar para poder atingir os valores recomendados. de nitratos (NO3), fosfatos (PO4), potássio (K) e ferro (FE).
Além dos cálculos, podemos acompanhar os resultados dos testes que estamos fazendo e as quantidades de fertilizante que adicionamos, para criar uma rotina de fertilização. Através desta prática veremos qual é o consumo do nosso aquário e poderemos ajustar as quantidades calculadas às quantidades reais que as nossas plantas necessitam.
Este método de fazer uma rotina de fertilização é muito útil, podendo calcular a quantidade precisa de nutrientes que nossas plantas precisam para crescer e nos oferecer suas formas e cores exuberantes.