Algas acuario

A origem desta alga é um aumento de nitratos ou uma diminuição de fosfatos, desequilibrando o equilíbrio NO3-PO4 em favor dos nitratos.
Isso pode acontecer porque temos muitos peixes e seus resíduos estão fazendo com que os nitratos aumentem muito.
Eles também aparecem quando temos plantas que consomem mais fosfatos do que nitratos e criam um desequilíbrio.

Este tipo de alga é um dos mais fáceis de remover, pode ser retirado do vidro com uma lâmina, um imã de limpeza ou um simples cartão de crédito (melhor para evitar arranhões). As folhas são mais difíceis de remover e podem ser esfregadas suavemente com as mãos ou com uma escova de dentes macia.

Uma vez eliminadas as algas, deve-se fazer uma troca de água para diminuir os nitratos presentes na água (se tivermos nitratos em excesso) ou adicionar fosfatos (com Flourih Fósforo ou Sulfato Monopotássico) e assim retornar ao equilíbrio NO3-PO4. < /p>

Eles aparecem por todo o aquário, agarrados a plantas, pedras e troncos. Eles crescem rapidamente e se não forem removidos e controlados podem invadir grande parte do espaço do aquário, atrapalhando a natação dos peixes.

A origem desta alga é um aumento de fosfatos ou uma diminuição de nitratos, desequilibrando o equilíbrio NO3-PO4 em favor dos Fosfatos. Eles também aparecem quando temos picos de amônia causados ​​por superalimentação ou durante o período de ciclagem.
Isso pode ser porque nós estão indo longe demais com a comida de peixe. Ao adicionar muita comida, parte dela cai no fundo e se decompõe, fazendo com que os fosfatos aumentem rapidamente. Além disso, quanto mais alimentamos, mais resíduos são gerados e, se as bactérias nitrificantes não conseguirem processá-los, podem ocorrer aumentos de amónia.
Eles também aparecem quando temos muitas plantas de crescimento rápido que consomem muitos nitratos e poucos peixes, que são os que fornecem os nitratos através de seus resíduos.

A prevenção dos filamentos de algas verdes é feita através da dosagem de nitratos e fosfatos, mantendo sempre a relação 10 (NO3) para 1 (PO4). O ideal é ter concentrações de 10 mg/l de NO3 e 1 mg/l de PO4. Uma alimentação correta e controlada facilitará a prevenção deste tipo de algas.
Se tivermos excesso de fosfatos, teremos que fazer trocas de água para diminuir a concentração. Se tivermos deficiência, pagaremos com Flourish Phosphorus ou Fosfato Monopotássico.

Este tipo de alga é facilmente removido manualmente. Se estiverem presos às plantas, podemos arranhar um pouco as folhas para separá-las. Caso haja uma grande invasão, o ideal é cortar os caules das plantas afetadas para evitar seu reaparecimento.

Uma vez eliminadas as algas, deve-se realizar uma troca de água para diminuir os fosfatos presentes na água (se tivermos excesso de fosfatos) ou adicionar nitrogênio (com Nitrogênio Flourih ou Nitrato de Potássio) e assim retornar ao equilíbrio NO3-PO4. < /p>

Esta alga tem tamanho unicelular, por isso não pode ser vista a olho nu. Quando esta alga aparece, o que vemos é que a nossa água ficou esverdeada, ainda mais na parte superior do aquário. Se olharmos de perto, podemos ver nuvens verdes movendo-se com a corrente.

A origem desta alga costuma ser um excesso de nutrientes presentes na água, e/ou uma diminuição da colônia bacteriana presente no aquário e no filtro.

Se estivermos fertilizando com Nitrogênio e Fósforo, podemos ter ido longe demais e acrescentado demais. Também pode ser porque reduzimos muito o número de plantas no nosso aquário (numa grande poda por exemplo) e continuamos a fertilizar as mesmas, para que os nutrientes não sejam consumidos e permaneçam na água.

Também pode ser que tenhamos limpado o filtro muito bem e feito com que a colônia bacteriana descesse muito, ou que o filtro tenha ficado parado por um longo tempo (as bactérias precisam de oxigênio da água em movimento).

Para prevenir este tipo de algas temos que seguir uma rotina de fertilização correta, medindo regularmente os parâmetros para não cometer o erro de fertilizar excessivamente.

Quando fizermos mudanças importantes como retirar completamente um tipo de planta que pode consumir muitos nitratos, ou fizermos uma poda muito grande, teremos que medir novamente os parâmetros periodicamente para atualizar o consumo do aquário.

Este tipo de alga não é fácil de eliminar. Se surgiram por excesso de nutrientes, o mais lógico é fazer trocas substanciais e repetidas de água para eliminar esse excesso. O problema que temos é que essas mudanças reduzem a colônia bacteriana e as algas não só não desaparecem como ficam mais fortes.

Produtos como antialgas ou glutaraldeído também não afetam este tipo de algas, por isso é inútil utilizá-los.

A maneira mais rápida de se livrar deles é usar uma lâmpada UV. Essas lâmpadas decompõem as algas e as eliminam em questão de dias, mas é claro que é uma solução muito antieconômica.

Existem teorias que afirmam que o uso de ramos de salgueiro ou aspirina pode eliminar essas algas, pois o ácido salicídico que contêm ajuda a eliminá-las. As vezes que o usamos, eles foram inúteis.

Segundo a nossa experiência, a melhor forma de eliminá-los sem ter que gastar muito é apagá-los (tapar completamente o aquário para que não entre luz) durante 3 dias. Após esses dias, faça uma troca de água de 20% e adicione novas bactérias. Cobrimos o aquário novamente por mais 3 dias, mais 30% de troca de água e novas bactérias. Neste ponto a água já está muito mais clara. A partir deste momento o aquário deverá ser iluminado aos poucos, aumentando gradativamente o fotoperíodo (podemos começar com 5 horas, e aumentar em 30 minutos todos os dias).

Esse método sempre funcionou para nós, é preciso ter paciência e cobrir bem o aquário. As plantas sobrevivem perfeitamente hoje em dia sem iluminação, aliás, você verá quantas delas se esticaram muito ao descobri-las (é uma defesa natural buscar luz). Os peixes também não sofrem nada, apenas tiveram alguns dias muito nublados ;)

As cianobactérias não são uma alga em si, são um tipo de bactéria que prolifera nos nossos aquários e cria uma espécie de película que normalmente aparece no substrato. Eles têm cores variáveis ​​e podem aparecer verdes, azulados ou até marrons.

Este tipo de bactéria normalmente surge quando temos excesso de fosfatos na água do aquário, que são facilmente aproveitados por este tipo de bactéria. A circulação deficiente ou insuficiente da água também ajuda esta bactéria a se reproduzir e invadir nossos aquários.

O excesso de fosfatos geralmente aparece quando adicionamos uma quantidade excessiva de ração para peixes, seja na forma de flocos ou mingau.
Se fertilizarmos, podemos ter plantas que consomem nitratos rapidamente (normalmente plantas de crescimento rápido) e deixam os fosfatos em desequilíbrio com os nitratos.

O excesso de iluminação sem injeção de CO2 também costuma ser a causa do aparecimento de cianobactérias.

Para prevenir este tipo de algas temos que seguir uma rotina de fertilização correta, medindo regularmente os parâmetros para não cometer o erro de fertilizar excessivamente.

Também devemos levar em consideração não exagerar na quantidade de comida que damos aos nossos peixes, pois é a principal fonte de fosfatos do nosso aquário.

A correta capacidade de filtragem e bombeamento (a bomba deve movimentar aproximadamente 5 vezes o volume do aquário por hora) ajuda a prevenir esse tipo de bactéria, que se desenvolve melhor em áreas com pouco oxigênio.

Se aumentarmos a iluminação do nosso aquário para introduzir plantas mais exigentes, devemos ter em mente que deve ser acompanhado da adição de CO2, caso contrário ocorre um desequilíbrio de nutrientes que ajuda o aparecimento das cianobactérias.
Também pode aparecer devido ao excesso de exposição direta à luz solar.

As cianobactérias são uma “alga” bastante difícil de erradicar. Retirá-lo do aquário é relativamente simples, vamos aspirá-lo na hora de sifonar o aquário ou retirá-lo diretamente manualmente, pois é um pano fácil de manipular.

Não há peixes que consumam esta alga, então teremos que matá-la nós mesmos.

O problema é que mesmo que o retiremos, se não acabarmos com o que o faz aparecer, dentro de alguns dias teremos novamente o aquário cheio de cianobactérias. Portanto, a primeira coisa que devemos fazer é equilibrar o aquário, compensando nitratos e fosfatos, fazendo trocas de água e adicionando nitrato de potássio.

Se a causa for a falta de circulação da água, tentaremos deslocar a flauta ou a saída do filtro para que a água fique melhor distribuída pelo aquário, atingindo as áreas onde apareceram as cianobactérias. Caso nosso filtro não tenha capacidade de bombeamento suficiente, deverá ser trocado por outro mais adequado.

Se o problema for excesso de iluminação, evitaremos a entrada direta da luz solar, reduziremos o fotoperíodo ou compensaremos adicionando CO2 à água.

E feito tudo isto, a forma mais eficaz (e para nós a única definitiva) de erradicar este tipo de bactéria é adicionar um antibiótico à água do aquário, que elimina este tipo de bactéria mas não ataca as bactérias nitrificantes em o aquário. Para isso utilizaremos a Eritromicina, que é vendida em farmácias e o seu preço normalmente não ultrapassa os 5€.

Para realizar o tratamento o que faremos é fazer um blackout (cobrir completamente o aquário) durante 3 dias. No primeiro dia adicionaremos um comprimido de 500 mg por 200 litros de aquário, bem triturado para que se dissolva bem na água. No segundo dia, mesmo procedimento, 500g por 200 litros, mantendo o aquário totalmente coberto. No terceiro dia destapamos o aquário, trocamos a água em 50% sugando os restos de cianobactérias e ligamos novamente a iluminação do aquário. Começaremos com um fotoperíodo de cerca de 5 horas e aumentaremos em 30 minutos todos os dias até atingir o tempo desejado.

As algas vermelhas são bastante comuns nos nossos aquários e uma das mais difíceis de eliminar. Na verdade não são vermelhos, geralmente são marrons, mas são chamados de vermelhos porque adquirem essa cor quando atacados com álcool ou glutaraldeído. Podem aparecer em diferentes formas, sendo as mais comuns a forma de filamentos nas folhas das plantas, ou como pequenos arbustos densos que se parecem com as pontas de um pincel.

As algas vermelhas geralmente aparecem por dois motivos, excesso de ferro no aquário e ausência de fertilizante e CO2 (que geralmente causa excesso de fosfatos).

Também podem surgir com valores elevados de Kh, decorrentes de um excesso de CO2 que pode dissolver o calcário e adicionar carbonatos à água.

A forma de prevenir esse tipo de alga é controlar a fertilização com microelementos, principalmente ferro. Se exagerarmos na adição deste composto, aparece este tipo de alga.

A fertilização correta com macroelementos e as trocas frequentes de água evitam o aparecimento desta alga.

As algas vermelhas são difíceis de eliminar, pois é impossível removê-las mecanicamente, portanto, para removê-las será necessário arrancar a folha onde está ancorada ou cortar parte dela. Se a alga estiver na decoração (pedras ou troncos), o ideal é retirá-la e limpá-la bem. Uma das opções mais rápidas e fáceis é aplicar banho-maria com jato de água sanitária por 24 horas. Após 24 horas, enxágue bem e deixe de molho por mais 24 horas em água limpa para remover todos os vestígios de água sanitária.

Feito isso, ele pode ser colocado de volta no aquário sem medo de afetar o ecossistema.

Os peixes que se alimentam de algas costumam deixar esse tipo de alga de lado devido ao seu sabor aparentemente amargo. O único peixe que o mata é a raposa voadora (Crossocheilus siamensis), o que o torna quase essencial em um aquário plantado.

As algas diatomáceas são de cor marrom e aparecem nas plantas e decorações como uma película fina que cobre a superfície afetada. Eles criam um efeito feio no aquário, porque parece sujo.

Esta alga geralmente aparece em aquários imaturos, durante a ciclagem ou quando a colônia bacteriana diminuiu por algum motivo. Também aparece em aquários com poucas horas de iluminação, com poucas ou nenhumas plantas naturais ou com pH muito alto.

O aparecimento desta alga geralmente ocorre durante o ciclismo, por isso não há como evitá-lo. Caso apareça quando o aquário já está ciclado, podemos aumentar as horas de iluminação, adicionar plantas naturais e fazer trocas de água para renovar a água e eliminar possíveis excessos de silicatos.

Algas marrons ou diatomáceas são muito fáceis de remover. É tão fácil que normalmente você não precisa fazer nada, quando o aquário amadurece e o ciclo termina ou a colônia bacteriana se estabelece novamente, ela desaparece por conta própria.

Se a alga persistir em outras condições, ela pode ser removida mecanicamente à mão, pois não está ancorada na superfície onde aparece. Peixes como otocinclus ou ancistrus nos ajudam com esse tipo de algas, pois costumam se alimentar delas.